Uma greve de três semanas, iniciada por motoristas de caminhão na África do Sul, foi, segundo relatos, encerrada após renegociações envolvendo a Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem (CCMA).
O sindicato Sul Africano de Transporte & Trabalhadores Unidos (SATAWU), e vários grupos menores concordaram na última sexta-feira, com uma oferta da Road Freight Employers Association para aumentar o salário de todos os caminhoneiros em 10% até março. Seus salários aumentarão em 8% em um ano, e 9% em 2015.
A greve, que atingiu fornecedores de entrada para montadoras na região, incluindo as fábricas da General Motors no Porto Elizabeth, começou com uma disputa salarial entre motoristas de caminhões e a Associação de empregadores rodoviários (RFEA). Motoristas grevistas exigiram um aumento salarial de 12% ao ano até 2014, enquanto os empregadores ofereceram um aumento de 10% no primeiro ano, e de 8% no segundo.
A disputa também incluirá o SATAWU, o porto afetado Transnet e serviços ferroviários.
Em um comunicado oficial, a GM disse que a greve tinha interrompido as atividades de fornecimento de material em sua unidade de montagem de veículos, mas que havia utilizado um plano de contingência que lhe permitiu continuar a construção de veículos, embora não em níveis normais de produção. Serviços normais foram mantidos pelo Porto Elizabeth.
"Ações desta natureza afetam a competitividade das operações da empresa, e enviam uma mensagem muito negativa sobre como negócios são feitos no país", disse a GM em comunicado, mas acrescentou que o fim da greve significa que a produção normal seria retomada daqui por diante.
Embora a greve tenha sido resolvida, um número cerca de duas vezes maior de trabalhadores permanecem em greve no setor de mineração.