Brasil amplia o programa Inovar-Auto
Um atraso na aprovação regulamentar para o esquema de tecnologia e sistema de fornecimento de veículos (Inovar-Auto), levou o governo a prolongar por mais dois meses a habilitação provisória das empresas que já aderiram ao programa, que era para ter início em 31 de março.
Até o momento, 37 empresas aderiram ao programa, que concede incentivos fiscais para fornecedores que investem em tecnologia e operações associadas à produção automotiva no Brasil. Combinadas, essas empresas pretendem investir mais de US$ 2 bilhões, segundo o Ministério da Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Ultramar.
Os consumidores no Brasil já estão desfrutando da queda dos preços como resultado da redução de impostos de importação sobre produtos automotivos abrangidos pelo esquema
A extensão temporária continuará a permitir que as empresas de fornecimento se aproveitem dos benefícios fiscais estabelecidos no âmbito do esquema, o que acabará por ter regras no local para medir o teor de eficiência energética e de local de peças automotivas. Até 2017, o governo espera investimento de mais de US$ 2,5 bilhões e aumento da produção a partir do nível atual de 3.3 milhões de veículos para mais de 4m.
De acordo com o Secretário de Estado do Desenvolvimento da Produção, Fernando Pimentel, o fato de que 47 empresas até agora têm procurado qualificação, mostra o sucesso do esquema, que ele diz que está gerando mais investimento no Brasil para permitir a produção de carros mais seguros e mais eficientes em termos de combustível.
Ele também apontou para novos projetos de produção de instalações que estão seguindo em frente na Chery em Jacareí (São o Paulo), JAC Motors em Camaçari (BA) e Nissan em Rezende (Rio de Janeiro) Ao mesmo tempo, a Mitsubishi Motor Company anunciou que está iniciando a produção de modelos ASX e Lancer no país, estes veículos são atualmente importados.
Apesar das vantagens do Inovar Auto -, fontes disseram que alguns fabricantes ainda estão tendo de importar veículos acima de quotas acordadas e não são capazes de vender estes a preços reduzidos, o que significa que as vantagens fiscais novas ainda não podem ser repassados aos consumidores. Em muitos casos, o fabricante tem a média de preços entre os veículos que são capazes de ser vendidos a preços mais baratos e aqueles que são mais caros.